quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

CONSUMIDOR




Consumidor deve ficar atento se o preço da etiqueta é o mesmo no caixa
Nem todo consumidor confere se o preço de um produto no caixa é igual ao cobrado na prateleira. São tantas reclamações que os supermercados decidiram substituir as etiquetas de papel por etiquetas eletrônicas.

Nossos repórteres fizeram uma pesquisa e descobriram um produto em que a diferença de preços passava de R$ 150.
No flagrante gravado pela nossa produção, o casal encontrou uma luminária por R$ 42, mas ao passar no caixa, o preço saltou para R$ 199. O homem reclama do código de barras. "Olha o código que eles colocaram aqui. Está escrito a mão", reclama.
A gerente dá um desconto e a luminária sai por R$ 79. O casal decide levar o produto.
Se o casal quisesse, poderia ter levado a reclamação em frente e procurado o Procon. Quando há dúvida sobre o preço da mercadoria, o Código de Defesa do Consumidor diz que vale sempre o menor valor. Casos assim são frequentes principalmente em supermercados
Se o preço está marcado errado, o problema é da loja. O preço deve estar acessível ao consumidor. Não cabe a ele ficar interpretando informação. "Ele não é obrigado a ficar conferindo minúcias, número de série do produto, número de código de barras, letras miúdas, qualquer informação que não seja prestada de forma clara pelo fornecedor", garante Lucas Cabette, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor.

Não foi o que Jornal Hoje encontrou em vários supermercados. Em um deles, não há nem etiqueta de preços. Em outra prateleira, uma única etiqueta.
Nas comidas congeladas, há uma única etiqueta para vários produtos, marcando R$ 14,90. No caixa, a lasanha de berinjela sai por R$ 19,90, cinco reais mais cara
O queijo custa R$ 3,59 na prateleira, mas no leitor de barras, custa R$ 3,99. São R$ 0,40 a mais. O atum é vendido a R$ 3,49, mas no leitor está R$ 0,50 mais caro. No caixa aparece o preço mais alto.
A funcionária admite que nem sempre as promoções são informadas aos caixas. "Às vezes eles mudam lá e não cai aqui no sistema", diz.
É com a implantação das etiquetas eletrônicas, em breve, que os supermercados querem reduzir falhas. "Um mecanismo que é atualizado simultaneamente, ou por rádio-frequência ou por infra-vermelho, ou outros sistemas que possam atualizar o preço da gôndola no mesmo momento. Isso vai dar muito mais segurança, muito mais agilidade ao processo todo", afirma Tiaraju Pires, da Associação Brasileira de Supermercados.
As etiquetas eletrônicas já estão sendo testadas em alguns supermercados do país.

Fonte: Jornal Hoje -

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

CRIANÇAS DESAPARECIDAS




A investigação sobre criança ou adolescente desaparecido deverá ser iniciada pela polícia imediatamente após o registro da ocorrência, e não mais após 24 horas do registro, como acontece hoje. A proposta do senador Pedro Simon (PMDB-RS) foi aprovada no final da manhã desta quarta-feira pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), com relatório favorável do senador Valdir Raupp (PMDB-RO).
Conforme Simon, a primeira ação da polícia deve ser o acionamento de serviços policiais em rodovias, portos e aeroportos, para as providências de busca. Companhias de transportes também devem ser alertadas. Esses órgãos deverão receber, ao mesmo tempo, elementos de identificação do desaparecido.
Atualmente não há legislação que regule o início das buscas, mas é padrão da polícia iniciá-las apenas após 24 horas do desaparecimento. Tal prática, segundo os senadores, pode prejudicar o rastreamento imediato dos criminosos, especialmente em caso de sequestros.
Simon afirma que cerca de 200 mil pessoas desaparecem por ano no Brasil e a iniciativa pode ajudar a reduzir esses números. A matéria recebeu decisão terminativa na CCJ e deve seguir para votação na Câmara.

Fonte: Agência Senado