sábado, 24 de setembro de 2011

11 DE SETEMBRO



Santa Catarina teve mais uma tragédia em Taió-SC e nos últimos dias nossa região vem sofrendo uma das piores enchentes da história de Santa Catarina. A casa onde moro com minha família felizmente foi pouco atingida e pouco perdemos, aos poucos tudo está voltando ao seu normal e graças a Deus não chegamos a passar nenhuma dificuldade mais séria a não ser erguer nossas coisas, abandonar nossa casa e voltar pra limpar a lama depois. O ponto chave deste meu protesto é a indignação que estou sentindo devido a um fato:
No alto do vale existem milhares de pessoas passando fome, sede, frio e muita necessidade devido a esta tragédia, pessoas perderam suas casas, suas coisas, empresários perderam suas empresas, o comércio está todo comprometido e muita gente não tem pra onde ir, e me espantei quando consegui em meio a toda bagunça lá de casa instalar minha televisão para ver o programa do “fantástico” da emissora rede globo no domingo a noite e ver qual seria a importância que dariam para nós Brasileiros que estamos sofrendo com tudo isso, não queria ver fotos ou imagens da tragédia, queria simplesmente que este veiculo de comunicação se mobilizasse e ajudasse as pessoas que precisam, mais ao contrário o que eu vi? uma reportagem de 12 segundos, isso mesmo 12 segundos sobre as enchentes e quase que todo o programa falando sobre os 10 anos do atentado de 11 se setembro nos Estados Unidos. Tudo bem concordo que lembrar das vítimas é muito importante porém dar extrema importância para os norte americanos e deixar pra trás milhares de pessoas sofrendo aqui é lamentável, a Patrícia Poeta foi até o marco zero onde ficavam as torres do World Trade Center mostrar sobre as homenagens as vitimas fazendo uma demagogia impressionante, como se ela realmente se importasse com quem morreu lá, como se a rede globo se importasse com alguém neste país ou no mundo, fizeram chamadas ao vivo mostrando como estava tudo lá naquele momento e mostraram as seguidas homenagens que foram feitas pelos parentes das vítimas naquele dia, mostraram a tristeza e dor de quem perdeu algum parente naquela tragédia. Hipócritas, isso que são, deviam ter feito a chamada ao vivo em frente a uma das casas que caíram aqui na cidade de Rio do Sul, mostrar a agonia de quem perdeu tudo, mostrar a tristeza de quem trabalhou uma vida toda para conseguir uma casinha e ver ela sendo destruída em minutos, mostrar a dor daquele pai que perdeu seu filho eletrocutado por um fio de alta tensão quando tentava escapar da sua casa tomada pelas águas, para ver se assim alguém fica sensibilizado e ajuda pelo menos a dar um pouco de comida a quem tem fome, um cobertor a quem tem frio ou um gole d’água a quem tem sede. comigo de que devemos fazer o bem sem olhar a quem, e ir na TV aparecer e dizer que ajuda é fácil, mais entrar em casas até o peito com água para salvar crianças ou ir dar uma palavra de carinho para uma criança que não tem mais sua cama e sua coberta para dormir daí ninguém faz, nenhum artista faz, nenhuma emissora faz porque? Porque não dá audiência, não aparece...cadê o Renato Aragão ?? cade a Xuxa? Cadê aquela turma de artistas implorando pra ajudar quem precisa? Será que só ajudam quando aparece na TV? Será que realmente vão no criança esperança pedir ajuda porque são boas pessoas?
Att:
Aurí José Carlini
Administrador - CRA/SC 22828

terça-feira, 20 de setembro de 2011

CONVENIO SEM MÉDICO

Paralisação nacional de médicos de planos de saúde acontece no dia 21 de setembro
Segundo nota do Conselho Federal de Medicina, as consultas e procedimentos dos planos de saúde que não aceitaram negociar com a categoria serão suspensos durante 24 horas.

Médicos de todo o país vão se unir no dia 21 de setembro e paralisar as atividades em protesto contra os planos de saúde, tendo como alvo das reclamações dessa vez as operadoras que recusaram negociar a revisão dos honorários ou que apresentaram propostas consideradas abaixo do esperado pela categoria.

Segundo nota do Conselho Federal de Medicina, as consultas e procedimentos dos planos de saúde que não aceitaram negociar com a categoria serão suspensos durante 24 horas. Casos de urgência e emergência não serão atingidos pela medida, sendo que os profissionais procurarão também avisar com antecedência os pacientes sobre o protesto. As remarcações dos atendimentos serão feitas pelas empresas.

Desde maio, os médicos que atendem planos de saúde no Amazonas não cobram o valor adicional de R$ 80 por consultas e procedimentos médicos dos pacientes atendidos por planos de saúde.

HOSPITAL DEVE INDENIZAR PACIENTE

O Hospital Mater Dei, de Belo Horizonte, deve pagar indenização por danos morais de R$ 12 mil a um paciente que recebeu um atendimento pós-cirúrgico inadequado e a esposa dele que sofreu constrangimentos. A decisão é do juiz da 3ª Vara Cível de Belo Horizonte, Raimundo Messias Júnior.

P.R.S.R. estava internado no hospital após cirurgia de retirada da vesícula por “vídeo-laparoscopia”, quando começou a escorrer um sangue claro misturado com saliva de sua boca. A esposa dele, S. R. A., chamou a enfermeira que explicou ser normal o quadro por causa da entubação. No entanto, cerca de 20 minutos depois o sangramento piorou, levando-a a procurar outra vez pela enfermeira. Esta, sem ir até o quarto, afirmou que chamaria o cirurgião de plantão.

Sem recursos, S. R. A. resolveu ligar para o médico que realizou a cirurgia. Ele lhe aconselhou a procurar o anestesista de plantão. Depois de outra tentativa, foi informada de que o cirurgião teria afirmado que o sangramento era normal. Após 40 minutos, o anestesista chegou ao quarto e iniciou os procedimentos de emergência. Porém P.R.S.R. estava com edema pulmonar agudo, chegando a ficar em coma na UTI.

O paciente teve seqüelas, tais como rouquidão acentuada, visão turva, inflamação e queda de cabelo, por causa da demora no atendimento.

O hospital, em sua defesa, sustentou que o paciente foi para o apartamento consciente e com bom padrão respiratório. Declarou ainda que quando sua esposa procurou a enfermeira, esta entrou em contato com o anestesista que compareceu para fazer a avaliação, conforme consta no prontuário.

Ainda de acordo com o hospital, após diagnóstico e tratamento adequado, o edema agudo de pulmão teve evolução favorável e que os problemas das cordas vocais foram ajustados.

Segundo o juiz, a relação entre o paciente e o hospital é de consumo, conforme o artigo 14 do Código de Direito do Consumidor (CDC), “o Mater Dei responde pelos danos causados aos pacientes, decorrentes de defeitos na prestação do serviço”.

Ao avaliar os documentos presentes no processo, bem como os relatos periciais, o juiz julgou procedente o pedido do paciente e sua esposa. De acordo com a perícia, houve falha na prestação de serviço do hospital, tendo em vista tratar-se de um “procedimento cirúrgico invasivo” e que necessitava de cuidados para evitar um “pós-cirúrgico traumático e sem seqüelas”.

O juiz entendeu que os cuidados pós-operatórios necessários não foram tomados. Para o magistrado, com o atraso no atendimento o paciente ficou exposto a risco desnecessário. Para impedir a piora na recuperação do paciente, a enfermeira deveria ter chamado com urgência o especialista de plantão para indicar o tratamento mais adequado para o caso.

O juiz levou em consideração a situação de constrangimento e humilhação pelas quais passou S. R. A., ao ver seu marido em situação com risco de vida, sem nada poder fazer. Assim, determinou que o hospital indenize o paciente em R$ 10 mil e a sua esposa em R$ 2 mil.

A decisão, por ser de primeira instância, está sujeita a recurso