terça-feira, 17 de setembro de 2013

AUTO ESTIMA BAIXA?

Autoestima alta é benéfica à saúde. Veja dicas práticas para se valorizar “Espelho, espelho meu, existe alguém que gosta mais de mim do que eu?” Experimente se fazer essa pergunta. Pelo bem da sua saúde, é bom que a resposta seja “não”. Ter autoestima alta é essencial não só ao bem-estar da mente, mas também ao do corpo, o que pode ser determinante para afastar doenças. É o que defende a psicóloga Beatriz Acampora no recém-lançado livro “Autoestima: práticas para transformar pessoas” (Wak Editora). Na obra, ela mostra que nada está perdido para quem anda em baixa consigo mesmo, já que é possível aprender a se aceitar e a se valorizar. Através de práticas de autoestima, a pessoa consegue desenvolver potenciais adormecidos e passa a se avaliar de forma mais positiva. — A autoestima é a fonte do nosso poder pessoal, da capacidade que todo ser humano tem de influenciar e ser influenciado. Em todos os tipos de relações, a autoestima é pano de fundo, pois ela determina como o indivíduo respira, se emociona e age — explica Beatriz Acampora, que também é professora da Universidade Estácio de Sá. Segundo a psicóloga, a autoestima impacta diretamente a saúde porque quem se ama e acredita em si mesmo, além se proporcionar bem-estar físico e psíquico, investe mais em cuidados pessoais e qualidade de vida. — Pessoas com baixa autoestima tendem a adoecer mais pelo nível de exigência que se impõem para agradar aos outros e pelo alto desgaste emocional que sofrem quando lidam com dificuldades — afirma. Entre as doenças típicas de quem tem baixa autoestima, estão gastrite, bronquite, hipertensão, bruxismo, dermatites, dores de cabeça e disfunções endócrinas. SAIBA O QUE FAZER Se organize para conseguir ter tempo para tudo: trabalho, lazer, amigos, vida afetiva, família e vida espiritual. Se preocupe com você: faça mais as coisas que gosta. Aprenda a elogiar-se, a valorizar suas conquistas, a fazer escolhas, a ser o seu melhor amigo. Tire mais proveito das habilidades que você tem. Escreva num papel cinco qualidades que melhor o descrevem e coloque em locais que você veja sempre: no armário, no espelho, na porta da geladeira. Diante de um problema, reflita e tente encontrar todas as alternativas possíveis de solução. Escolha a mais apropriada, com calma. Conheça-se: comece a se perguntar sobre o que sente diante das diversas situações.