19h36 - São
Paulo: Mal acabou o
protesto neste domingo na Av. Paulista e o Movimento Brasil Livre e o Vem pra
Rua já anunciavam o próximo ato, marcado para o dia 12 de abril. "A
manifestação de hoje não acaba aqui. Só quando a Dilma cair", disse o
coordenador do MBL, Renan Haas, do carro de som no encerramento do ato. Fazendo
um balanço, Renan disse que o ato de hoje foi o "woodstock da
democracia". Líder do Vem pra Rua, Rogério Chequer disse que a multidão
que se reuniu na Av. Paulista "surpreendeu todas as expectativas".
"A gente não fazia idéia do tamanho da indignação do povo", disse
Chequer.
19h36 - São
Paulo: Ao todo, 24
pessoas foram presas durante o protesto na Avenida Paulista. Segundo o coronel
Celso Luiz Pinheiro, responsável pela operação, 20 presos eram skinheads, que
portavam morteiros, soco-inglês e armas de choque, e causavam tumulto na
Estação da Consolação. Outros dois foram presos por furto e roubo de celulares,
uma mulher por atentado ao pudor por tirar a camisa, e um manifestante por
atirar um rojão no meio do ato. "O protesto aconteceu sem incidentes
porque o perfil dos manifestantes era de pessoas ordeiras e pacíficas",
avaliou o coronel. Segundo ele, 1.000 policiais participaram da operação. O
movimento Brasil Livre, último grupo a encerrar o ato na Avenida Paulista,
finalizou suas atividades por volta das 19 horas, conforme havia sido combinado
com a PM.